No modelo socioeconômico atual, as mulheres estão cada vez mais atuantes no mercado de trabalho, derrubando pensamentos machistas que impuseram a elas a condição de donas de casa. Por consequência, seus filhos são matriculados cada vez mais cedo nas instituições de ensino, aumentando o convívio da criança com várias outras. Sendo assim, é de total importância que as escolas criem políticas de ensino, que cultivem o respeito às diferenças sexuais, e que repudiem todo o tipo de discriminação.
Para evitar todos os tipos de comportamentos enraizados no preconceito e no senso comum, é de extrema importância que as escolas elaborem planos de ensinos que expliquem a necessidade de respeitar o indivíduo, seja qual for a característica que o diferencie dos demais, inclusive a sua escolha sexual. De acordo com Lula Ramires, mestre em educação pela USP, em entrevista concedida ao site “Educar para Crescer” da editora Abril, “em uma sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma heterossexual é imediatamente tratado com descaso, desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o que chamamos de homofobia”
Com o intuito de evitar tais constrangimentos às crianças que não seguem um modelo afetivo estipulado pela sociedade, a maioria das escolas estão buscando uma conscientização sobre a importância do respeito às pessoas de diferentes orientações sexuais, através de estudos e palestras. Mesmo com todo o movimento feito por algumas escolas, pelo Ministério da Educação, e universidades, algumas de nossas autoridades, dão um proceder contra essas políticas públicas. O Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), afirma no seu discurso que esse plano de ensino poderá afetar na decisão sexual da criança, inferindo que as escolas incentivam o homossexualismo. Já o Deputado João Campos (PSDB-GO) declara que não há nenhuma necessidade de adotar este assunto nas escolas, tendo em vista que seria dado um privilégio a tal assunto, sendo tratado de forma desigual a todos os outros.
Sendo assim, é visto uma grande preocupação de algumas pessoas em tornar a “Diversidade Sexual”, algo normal na sociedade. Para que no futuro, as crianças de hoje, não virem futuros doutores, policiais, professores, políticos, com a mesma mentalidade preconceituosa e indiferente as pessoas da comunidade LGBT, como é visto nos dias de hoje.
Referências:
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importante-falar-sexo-escolas-629611.shtml
http://www.brasilescola.com/psicologia/homossexualidade.htm
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/homossexualismo-escola-474896.shtml